Como consequência do avanço da tecnologia nos últimos anos, temos o aumento da produção de lixo eletrônico, este que nada mais é do que todo o equipamento tecnológico que utilizamos. Por conter uma diversidade de matérias em sua produção, este lixo deve ser descartado de forma correta, e separado dos demais, devido ao grande impacto que pode causar ao meio ambiente.
Nestes produtos é inclusive encontrado vários materiais nobres (ouro, platina, etc.) e que acabam indo parar no lixo, podendo contaminar a água do subsolo, o próprio solo e a atmosfera, caso sejam queimados. Abaixo seguem dois gráficos, um do que contém numa sucata de computador e em seguida uma tonelada de sucata eletrônica mista.
Alguns dados como ouro e platina não apareceram neste segundo gráfico por conterem uma quantidade muito pequena.
Ouro 0,03% que equivale de 200g a 300g
Platina 0,007% que equivale de 30g a 70g
Descarte do Lixo Eletrônico
Estatísticas apontam que hoje no mundo todo é produzido mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico, onde sua maioria é reciclado na China. Porém esta reciclagem não segue os processos adequados, podendo causar graves riscos para os trabalhadores e para o solo da região, devido aos metais pesados e radioativos encontrados neste lixo.
Atualmente a grande maioria das empresas que produzem estes equipamentos, possuem local propício para o descarte destes lixos. Através de sistemas de sustentabilidade, as empresas procuram utilizar o que for possível salvar destes aparelhos, reciclando e dando origem a produtos novos. No entanto, infelizmente cerca de 80% do lixo tecnológico produzido, é transportado e descartado em países pobres da África, Oriente Médio e Ásia.
Situação atual no Brasil: Entre os países subdesenvolvidos ou emergentes o Brasil é o que mais gera lixo eletrônico no mundo, desde 2009 nosso país contém em sua lei estadual, um artigo referente ao descarte e manuseio de lixo eletrônico, onde diz que o descarte deve ser feito de forma a não gerar impactos ao meio ambiente ou a população em si.
Infelizmente nem sempre as coisas acontecem desta forma, o acesso a locais de descarte de lixos tecnológicos no Brasil, pode ser de difícil acesso, o que leva a população fazer este descarte de forma incorreta. hoje apenas 712 cidades no Brasil possuem serviço para reciclagem deste tipo de lixo, o que nos deixa muito longe de conseguir coletar essas matérias em larga escala.
A partir disto, foi desenvolvida uma pesquisa voltada a levantar o nível de conhecimento, quanto ao descarte e responsabilidade ambiental, de cada indivíduo envolvido no estudo. Cerca de 30 pessoas foram entrevistadas abordando as seguintes questões que serão apresentadas nos gráficos abaixo:
Consequências e possíveis soluções:
Através desta pesquisa, podemos concluir que, em nosso dia a dia, não paramos para pensar o quanto esses materiais poluem o meio ambiente, e na hora de fazer o descarte não temos a menor ideia de o que fazer com eles. O lixo eletrônico hoje é sem dúvidas o mais prejudicial ao solo e lençóis freáticos, principalmente se tratando de baterias de smartphone e notebooks. Hoje muitas cidades possuem locais de destinação para estes materiais, onde após recolhido, o material é levado para empresas específicas, que separam e reciclam os resíduos encontrados, sejam eles plástico, cobre, prata, ferro, entre outros que foram citados nos primeiros gráficos.
No Brasil infelizmente, municípios menores e mais afastados muitas vezes não possuem local para esta destinação, o que acaba deixando os moradores sem opção a não ser o uso do lixo convencional. Além disto, também pecamos na divulgação de informações quanto a este lixo e o local para o qual ele deve ser destinado, aumentando o índice de descarte indevido. Este é com certeza um ponto em que devemos dar mais atenção, e cabe aos órgãos públicos a responsabilidade de informar e conceder um local para destinação correta destes materiais.